Sergipe tem a 4ª gasolina mais cara do Nordeste em junho; veja o ranking
O preço médio do litro da gasolina em Sergipe variou de R$ 4,090 para R$ 4,210 na passagem do mês de maio para junho, o que corresponde a um aumento percentual de quase 3%. O valor é o quarto mais alto entre os nove estados da região Nordeste. Os dados são do último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), feito a partir de um levantamento em cerca de 18 mil postos credenciados da Ticket Log no Nordeste.
Segundo a pesquisa, entre maio e junho o preço médio dos demais combustíveis ficou praticamente estável em Sergipe. No sexto mês do ano, o diesel foi vendido a R$ 3,216. Já o litro do etanol custou em média R$ 3,436 e o GNV R$ 3,140.
O preço da gasolina no Nordeste acompanhou o comportamento de outras regiões e registrou um aumento de 4,19%, e foi encontrada nas bombas por R$ 4,179 o litro. Com leve alta, de 0,78%, o diesel, que em maio foi vendido a R$ 3,210, chegou a ser comercializado ao valor médio de R$ 3,235, em junho. Embora com recuo em alguns estados, o etanol também avançou na média geral da região. O combustível foi vendido nos postos nordestinos por R$ 3,439, um incremento de 2,20%.
“Foi o primeiro mês do ano a apresentar alta, e acompanharemos esse cenário para entender como essa curva seguirá daqui para frente”, analisa o head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.
Ranking do Nordeste
Piauí - R$ 4,417
Bahia - R$ 4,266
Alagoas - R$ 4,250
Sergipe - R$ 4,210
Pernambuco - R$ 4,157
Ceará - R$ 4,152
Maranhão - R$ 4,126
Rio Grande do Norte - R$ 4,111
Paraíba - R$ 3,922
Mais aumento
A Petrobras afirmou que vai aumentar em 5% o preço da gasolina a partir desta quarta-feira (8). Será a oitava elevação seguida desde o início de maio, quando a empresa iniciou o ciclo de alta atual, acompanhando a recuperação das cotações internacionais do preço do petróleo depois da reabertura da economia em diversos países.
Após o reajuste, o litro da gasolina sairá das refinarias da estatal, em média, a R$ 1,65. O valor é 60% superior ao vigente antes do início da sequência de aumentos. Não haverá reajuste no preço do diesel, que já subiu quatro vezes desde maio.
A política de preços da Petrobras acompanha as cotações internacionais dos combustíveis, considerando ainda a taxa de câmbio, os custos de importação e a margem de lucro. No início da pandemia, os preços registraram quedas acentuadas, com a gasolina chegando a custar cerca de R$ 0,90 nas refinarias.
A alta recente acompanha as cotações do petróleo, que se recuperaram nas últimas semanas, após o relaxamento das medidas de distanciamento social principalmente da Europa e nos Estados Unidos.
Fonte: Com informações do Diário do Nordeste