Samsung inventa celular com tela por todos os lados

Samsung inventa celular com tela por todos os lados
Arte simula como o celular da Samsung pareceria na vida real; note as câmeras deslizantes e a tela que avança por todas as bordas — Foto: Reprodução/Let'sGoDigital

A Samsung registrou a patente de um celular com tela por todos os lados e módulo deslizante. O conceito do smartphone é semelhante ao do Mi Mix Alpha, da Xiaomi, que acabou cancelado mesmo após a gigante chinesa desembolsar R$ 381 milhões no projeto. A ideia do telefone foi posta em prática numa arte feita pelo site especializado LetsGoDigital. A figura revela um aparelho com display curvo que envolve as bordas do dispositivo que chega até a cobrir a parte traseira.

O celular também não tem botões e nem entradas, mas apresenta uma estrutura deslizante que abriga o conjunto fotográfico.

A documentação indica que o celular é coberto por tela tanto na parte frontal quanto na traseira. Além disso, o display também funciona nas bordas laterais. Ele ainda oferece um conjunto de câmeras que fica oculto e é acionado apenas durante o uso, por isso também não tem nenhum recorte no painel.

A patente também menciona que o smartphone teria um sensor que consegue detectar qual das telas está sendo usada pelo usuário. Assim como modelos top de linha atuais da gigante sul-coreana, o aparelho viria com leitor de impressão digital integrado ao próprio display.

Outro detalhe que aponta para uma sofisticação do dispositivo é o processo de acionamento do celular por meio de um sensor piezoelétrico, recurso que converte pressão em eletricidade. A função seria usada para disparar um pulso elétrico que ligaria o celular sem a necessidade de um botão comum.

O design sem obstrução de botões, portas e bandejas para chip telefônico seria contornado pela recarga sem fio e tecnologia eSIM.

Em termos de usabilidade, a Samsung explica que as telas poderiam ser usadas de formas complementares pelo usuário. Os painéis iriam expandir as funcionalidades de apps e do sistema ao permitir que informações e interfaces se propagassem de acordo com o contexto e cenário de uso, semelhante ao que acontece nos celulares dobráveis.

Vale lembrar que o registro de patentes não garante que o produto chegará de fato ao mercado.

Fonte: Com informações de Let’sGoDigital e GizChina