Jornal: PSG reforçará segurança de jogadores após assaltos às famílias de Marquinhos e Di María
O drama causado com os assaltos às famílias de Marquinhos e Di María, no último domingo, levará o PSG a reforçar a segurança dos jogadores. O jornal "L'Équipe" afirma que o clube financiará a presença de seguranças nas casas dos atletas do elenco durante um período específico, tentando evitar possíveis ataques de quadrilhas especializadas em roubos a residências de luxo na região da capital francesa.
O jornal frisa que as residências dos atletas costumam ser equipadas com sistemas de vigilância com câmeras e alarmes, mas que, neste momento, se vê como necessária a presença de reforço humano, com guardas de plantão por 24 horas nas casas. O custo com os seguranças será arcado pelo próprio clube por um determinado período, visando oferecer maior tranquilidade aos jogadores.
Segundo o "L'Équipe", o clube já havia tomado a mesma medida em 2015, quando uma onda de assaltos às residências de jogaodres do PSG também causou grande susto entre os atletas. Na ocasião, o Paris bancou os seguranças por alguns meses. Os principais astros do elenco, Neymar e Mbappé, já deixam seguranças de plantão em suas casas em caráter permanente há algum tempo.
Os assaltos às famílias de Di María e Marquinhos engrossaram uma lista que já tinha outros seis casos nos últimos oito anos. Daniel Alves, Thiago Silva, Sergio Rico, Icardi, Choupo-Moting e o próprio Marquinhos já haviam sido vítima de assaltos a residências. Os crimes seriam cometidos por quadrilhas especializadas neste tipo de assalto na região metropolitana de Paris.
Os últimos casos ocorreram durante o confronto entre PSG e Nantes, no último domingo, quando Di María foi substituído às pressas e deixou o Parque dos Príncipes chorando. O diretor esportivo Leonardo recebeu uma ligação e repassou a informação ao técnico Mauricio Pochettino, que sacou o argentino de campo, o acompanhando aos vestiários para falar sobre o tema. Marquinhos permaneceu atuando até o fim do jogo - e Pochettino indicou que os incidentes influenciaram no desempenho da equipe no segundo tempo da derrota por 2 a 1.
O assalto à casa de Di María ocorreu quando a esposa do jogador, Jorgelina, e suas duas filhas estavam sozinhas. Um cofre teria sido levado, e os criminosos teriam agido com violência, causando apreensão no atacante, que havia sido vítima de trauma parecido em 2015, quando estava no Manchester United. Marquinhos, por sua vez, teve os pais assaltados em uma residência na mesma região.
Fonte: Globoesporte.com