Serginho Hondjakoff planeja ser conselheiro em dependência química após reabilitação

Serginho Hondjakoff planeja ser conselheiro em dependência química após reabilitação
Serginho Hondjakoff — Foto: Graça Pires/Divulgação

Serginho Hondjakoff completou 39 anos de idade nesta terça-feira (15). O ator -- que ficou conhecido por viver o personagem Cabeção em Malhação, da TV Globo, nos anos 2000 -- e ficou internado por mais de dez meses em uma clínica no interior de São Paulo para tratar dependência química, de onde teve alta em abril deste ano, voltou a fazer shows e a atuar, e tem ficado cada vez mais tempo com a família. Ele está praticando esportes e se fortalecendo emocionalmente depois de 320 dias sóbrio. Nesta quinta-feira (17), o ator vai comemorar a nova idade ao lado do filho Benjamin, de três anos, da relação do ator com a ex, Danielle Monteiro.

Em um papo exclusivo com Quem, Serginho conta como tem sido seu dia a dia após a internação, avalia como está seu emocional e revela quais são seus sonhos pessoais e profissionais após a passagem pela clínica de reabilitação. Leia a entrevista, abaixo:

Como está sua rotina depois dos dez meses de internação?

Estou me mantendo abstêmio, positivo e grato. Alimento o despertar espiritual com palestras físicas e virtuais e tenho consumido conteúdos de psicoterapia, neurociência, filosofia, direito, ciências políticas, língua inglesa... Consumo ainda conteúdos de entretenimento, audiovisuais, podcasts, séries, filmes e documentários. Estou morando na casa da minha mãe em Resende, no interior do Rio, e tenho apenas estudado durante o dia. Não estou morando com o meu filho, Benjamin, de três anos [da relação do ator com a ex, Danielle Monteiro], porque ele tem a creche no Rio capital. Então, sinto muita saudade dele.

Como cuida da saúde física e da mental?

Tenho feito esportes e terapia com frequência. Converso com a Leninha, que é psicóloga e neurocientista, uma vez por semana e tenho ido para a academia fazer aeróbico e musculação pelo menos três vezes por semana.

Você já voltou a atuar?

Sim, participei duas vezes do humorístico A Praça é Nossa, do SBT, mas não tenho contrato com nenhuma emissora no momento. Participei de um curta-metragem chamado Se não Houver Amanhã, com direção da cineasta Rayssa de Castro, e outra participação numa série chamada Sala 66, também dirigida pela Rayssa, onde interpretei o pai de uma menina autista.

Também tem feito shows?

Fiz uma temporada de quatro shows musicais em Goiânia, agora em julho, com o Dino Boyer, com quem formo uma dupla de pop funk. Estamos abertos a novos convites de apresentações musicais em outros Estados. Nosso contato é através dos nossos perfis no Instagram: @serginhohndjakoff e @dinoboyer.

Como você está emocionalmente?

Procuro ver o lado bom das coisas, ter gratidão, serenidade, assertividade, paciência e controle da impulsividade. Entendo que cresço e evoluo ao transpor adversidades, às vezes me contrariando, com mente aberta, boa vontade, honestidade, aceitação, humildade e fé. Tenho muita esperança, coragem, otimismo, entusiasmo, responsabilidade e decisão da entrega da minha vida e das minhas vontades a Deus.

Qual é seu maior sonho pessoal hoje?

Estar apto, preparado, digno e merecedor de uma boa oportunidade de emprego como ator. Quero conseguir ser um pai presente para o Benjamin e me sentir realizado nas áreas da saúde espiritual, física e mental.

Quais são seus planos profissionais?

Quero muito ter um trabalho como ator em que eu possa me doar com regularidade e constância, pode ser teatro, longa-metragem ou série. Desejo muito participar de campanhas e ações publicitárias, estou aberto a convites para participar de realities. Quero muito um contrato fixo com uma grande emissora ou uma grande plataforma de streaming. Também pretendo adquirir um certificado para atuar como conselheiro em dependência química. E desejo muito continuar rodando o Brasil e o exterior fazendo participações musicais com o Dino Boyer, porque é uma forma muito legal de reencontrar meus fãs, que sempre gostaram do meu trabalho.

Fonte: Carla Neves / Quem News