Funesa: servidores paralisam atividades para cobrar reajuste salarial

Funesa: servidores paralisam atividades para cobrar reajuste salarial
Funesa: servidores paralisam atividades para cobrar reajuste salarial (Foto: Sintasa)

Servidores da  Fundação Estadual de Saúde (Funesa) deflagraram uma paralisação de 24h nesta segunda-feira, dia 2, para cobrar do Governo de Sergipe um reajuste salarial de 10%.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), alguns servidores que trabalham na Funesa e são representados pelo Sintasa se reuniram para realizar as reinvindicações na sede da Fundação Estadual de Saúde.

Segundo o presidente do Sintasa, Augusto Couto, a categoria está buscando igualdade, exigindo que o mesmo benefício de 10% de reajuste salarial seja retroativamente aplicado aos trabalhadores da Funesa, a partir de maio.

“A principal bandeira desta paralisação é a busca pelo benefício de 10% de reajuste salarial para que seja retroativamente aplicado aos trabalhadores da Funesa a partir de maio, visto que desde maio todos os trabalhadores da administração direta receberam reajuste de 10%, menos da Funesa”, explica o sindicalista.

Além disso, Couto mencionou que uma assembleia será realizada durante o ato para determinar os próximos passos na luta pela reivindicação da categoria. O presidente do Sintasa enfatizou a frustração do sindicato com a demora da gestão da Funesa em fornecer uma resposta positiva. “Se a situação persistir, a paralisação poderá ser estendida no tempo”, destacou.

A SES

Em resposta ao Portal Infonet, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que tem mantido diálogo constante com os trabalhadores da saúde, por meio da Mesa Permanente de Negociação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), tendo ocorrido, inclusive, agenda no último dia 28 de setembro sobre as tratativas do processo da Fundação.

“Como já é de conhecimento público, há uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que se refere à relação do vínculo contratual da FHS com a Secretaria de Estado da Saúde. Portanto, a SES reitera que não há riscos de demissão para os servidores públicos da FHS”, afirma.

A SES comunicou ainda que mantém o compromisso de cumprimento da manifestação judicial, tendo sido apresentada uma propositura por parte do Estado de manutenção da Fundação Hospitalar de Saúde, no aspecto da gestão de pessoas.

Algumas questões demandadas pelas categorias da saúde implicam em reajuste no novo contrato de gestão, que por sua vez está diretamente ligado à ação do MPF.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet