Facebook cria mecanismo para diminuir desinformação sobre a Covid-19

Facebook cria mecanismo para diminuir desinformação sobre a Covid-19

O Facebook anunciou que vai implementar uma ferramenta útil no combate à desinformação acerca da Covid-19. O recurso servirá como uma revisão do conteúdo a ser publicado e mostrará há quanto tempo um link foi postado e o tempo de existência do perfil que fez a publicação pela primeira vez. 

Com problemas para controlar a comunidade, a empresa busca formas de punir e minimizar os danos causados pelas fake news. Além do recurso de revisão, a aba contará com um alerta, que comunica ao usuário se o conteúdo a ser compartilhado possui menções suspeitas relacionadas à doença causa pelo coronavírus.

Os responsáveis pela rede social reconhecem que o botão de compartilhamento automático é perigoso, já que a revisão do conteúdo a ser publicado pode ser ignorada. A nova funcionalidade permite que o usuário tenha convicção de que o material postado é verídico e não dissemina qualquer tipo de informação falsa.

"Antes de compartilhar diretamente qualquer conteúdo, o usuário verá links, fontes e informações. Esperamos que ele se seja contextualizado e esteja envolvido com o material de forma mais rápida.", afirmou David Gills, designer de produtos do Facebook.

Auditoria externa

Em relatório trimestral divulgado na terça-feira (11), o Facebook reforçou quais políticas são mais problemáticas e afirmou que está passando por dificuldades para controlar o conteúdo publicado na rede social.

Com a pandemia afetando o mundo todo, é mais díficil para a empresa manter, presencialmente, seus funcionários que fiscalizam os compartilhamentos, rendendo uma diminuição do número de punições por violação das diretrizes da rede social.

Com plantel reduzido, o Facebook está utilizando a tecnologia para definir as devidas punições atribuídas por gravidade. O único problema é que, em muitos casos, os computadores são imprecisos, deixando que algumas infrações passem despercebidas. 

Dentre os principais temas tratados, suicídio e abuso sexual foram os assuntos tratados com prioridade máxima.

Fonte: Big Technology