Agência europeia aprova vacina da Pfizer contra Covid para crianças de 5 a 11 anos

Agência europeia aprova vacina da Pfizer contra Covid para crianças de 5 a 11 anos
Profissional de saúde prepara dose da vacina da Pfizer em Seixal, Portugal, em 11 de setembro de 2021 — Foto: Pedro Nunes/Reuters

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovou nesta quinta-feira (25) a vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças com idades entre 5 e 11 anos, uma decisão que ajudará a acelerar a imunização contra o vírus no momento em que a pandemia avança na Europa.

A EMA anunciou que um painel de especialistas "recomendou ampliar a indicação da vacina Comirnaty [nome comercial do imunizante] para incluir as crianças de entre 5 e 11 anos".

Os Estados Unidos já vacinam crianças de 5 a 11 anos com a vacina da Pfizer desde o começo do mês, e a farmacêutica já pediu autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o imunizante possa ser aplicado nesta faixa etária no Brasil.

O anúncio ocorre em meio a uma quarta onda na Europa, que tem obrigado governos a voltarem a adotar lockdowns, e no dia em que a Alemanha se tornou o 13º país do mundo e 5º do continente a ultrapassar a marca de 100 mil mortes por Covid-19.

A região voltou a ser a mais afetada pela pandemia no mundo e registrou mais de 2,5 milhões de casos e quase 30 mil óbitos em uma semana.

Eficácia em crianças

A Pfizer anunciou em outubro que sua vacina contra a Covid-19 é segura e mais de 90% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos.

O estudo acompanhou 2.268 crianças que receberam duas doses da vacina (ou placebo) com três semanas de intervalo. Cada dose foi um terço da quantidade administrada em adolescentes e adultos.

Segundo os pesquisadores, 16 crianças que receberam o placebo foram infectadas com Covid-19, em comparação com três que receberam o imunizante.

Os dados foram enviados à FDA (agência reguladora de alimentos e medicamentos dos EUA), que aprovou o uso do imunizante nesta faixa etária.

Fonte: G1