Advogado acusado de estuprar colega é indiciado por crime sexual
O advogado e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), Ricardo Almeida, acusado de estuprar a advogada Bruna Hollanda, também conselheira da instituição, foi indiciado pela Polícia Civil pela prática de crime sexual. A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 21.
Em nota, a Polícia Civil disse que o fato chegou à polícia no dia 2 de fevereiro no plantão do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), e que no dia 5, foi instaurado inquérito policial. Ainda segundo a Polícia, foram tomadas todas as decisões cabíveis ao caso, como requisição de perícias, oitivas, análise de imagens, e a investigação foi concluída com o indiciamento do investigado.
Entenda o caso
O caso veio à tona no dia 20 de fevereiro deste ano, quando tornaram-se públicas as informações de uma advogada teria registrado um boletim de ocorrência contra um colega de profissão pelo crime de estupro. O crime teria ocorrido após um bloco pré-carnavalesco em Aracaju.
De acordo com as informações iniciais, o fato ocorreu no apartamento do suspeito, para onde ele teria levado a advogada após oferecer carona para ela voltar para casa. No entanto, durante o trajeto, o advogado teria alterado o caminho e a levado para sua residência. Lá, ele teria agido de forma agressiva e cometido o crime. Na época em que os fatos vieram a público, a OAB/SE disse que rapidamente afastou o advogado suspeito de cometer o crime, como também prestou assistência à vítima.
No último dia 19 de março, a advogada Bruna Hollanda divulgou uma carta de renúncia ao cargo de conselheira da OAB/SE. Em um vídeo transmitido ao vivo por uma rede social, a advogada reafirmou suas acusações contra o também advogado e revelou não ter recebido nenhum tipo de apoio por parte da Ordem.
No dia seguinte, a OAB/SE se pronunciou dizendo que lamentava a renúncia e que adotou todas as medidas que estavam ao seu alcance, inclusive com instauração de processo disciplinar e imediato afastamento do conselheiro.
Fonte: Infonet