UFS vai realizar testagem em docentes e alunos da rede estadual

UFS vai realizar testagem em docentes e alunos da rede estadual
O professor Lysandro explica que o desejo é realizar a testagem em todas as regiões do estado (Foto: Ilustrativa/UFS)

Com o objetivo de conhecer a prevalência da Covid-19 entre professores e alunos da rede estadual de ensino, a Universidade Federal de Sergipe em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) estão em tratativas para efetuar uma ampla testagem nas escolas tanto da capital quanto do interior.

Segundo o professor do departamento de Farmácia da UFS, Lysandro Pinto Borges, foi realizada na quarta-feira, 23, uma reunião inicial na sede da SES para o desenvolvimento do projeto. “Com essa testagem, nós queremos traçar um perfil sobre o comportamento da doença em professores e alunos da rede estadual. E esse perfil deverá servir de parâmetro para uma futura abertura das escolas”, salienta.

O professor Lysandro explica que o desejo é realizar a testagem em todas as regiões do estado. “Além da capital, queremos ter o conhecimento da situação no sertão, agreste e leste sergipano”, salienta. Ainda segundo ele, se tudo ocorrer como previsto, alguns professores e alunos seriam recrutados para realização do teste. “Lembrando que tudo isso iria ser de maneira voluntária, com a autorização das pessoas”, assinala Lysandro.

O professor salienta que medidas como essa são importantes para que o governo possa traçar estratégias mais eficazes. “A partir do resultado dessa análise, as decisões sobre o quantitativo de escolas a serem abertas, por exemplo, podem ser guiadas com um respaldo concreto, científico, sem bases para achismos”, pontua.

A SES salienta que a reunião inicial buscou discutir o desejo do governo do estado em realizar um inquérito amostral, pra conhecer a prevalência de possível infecção pela Covid-19 em profissionais e estudantes da rede pública estadual. “A discussão incluiu virtualmente representantes da educação. Nesse momento está se discutindo a melhor metodologia possível para que o estudo possa colaborar para futuras decisões e monitoramento”, informou a pasta.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet