Suspeito de atear fogo em grávida tem prisão preventiva decretada
O juiz de direito Karlos Max Araújo Alves manteve a prisão preventiva de José Weverton dos Santos Silva, suspeito de atear fogo em sua ex-companheira, que está grávida de cinco meses. A decisão foi tomada após a audiência de custódia realizada neste sábado, 6.
“Constam, nos autos, o mandado de prisão cumprido. Verifico, ainda, que foram observados os incisos LXII e LXIII do art. 5º da Constituição Federal, comunicada a prisão e o local onde se encontram ao Juiz competente bem como o relatório de constatação de lesões, atestando a integridade física do preso”, escreveu o magistrado no termo de audiência.
Diante de todos os requisitos legais cumpridos, o juiz destacou que “a prisão foi efetuada legalmente conforme peças que acompanham os autos”. Desse modo, “mantenho a prisão preventiva do acusado para que produza seus jurídicos e legais efeitos”, decidiu Karlos Araújo Alves.
Entenda o caso
Emilly Rione, de 18 anos, teve 60% do seu corpo queimado. O principal suspeito é seu ex-companheiro. O crime ocorreu no dia 7 de outubro. De acordo com o relato da vítima, ela vinha há algum tempo sofrendo violência físicas e psicológicas decorrentes de um relacionamento abusivo.
O caso de Emilly ganhou notoriedade após um perfil no Instagram relatar a história da vítima. “Um dia resolvi dar um basta na relação e voltar a morar com os meus pais, porém, mesmo estando grávida de 5 meses de uma filha que também é dele, ele ateou fogo no meu corpo em uma covarde tentativa de me matar e matar a nossa filha”, diz um trecho do que foi publicado.
Fonte: João Paulo Schneider/Infonet