Sergipe perde 92 vagas com carteira assinada em abril, aponta Caged
O mercado de trabalho formal de Sergipe registrou em abril a baixa em 92 carteiras assinadas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Ministério da Economia.
Embora negativo, o saldo é consideravelmente melhor que o registrado em março deste ano, quando 1.499 vagas de trabalho formal foram encerradas no estado.
O desempenho do quarto mês do ano decorre da diferença entre as 6.110 admissões e as 6.202 contratações registradas no período pelas empresas sergipanas.
Apenas os setores do comércio e de serviços tiveram um desempenho positivo no mês de abril em Sergipe. O primeiro empregou 11 trabalhadores; o segundo gerou 434 novos postos de trabalho.
Do outro lado da balança, agropecuária, construção civil e indústria demitiram mais do que contrataram, encerrando o mês de abril com a perda de 537 empregos formais, sendo o primeiro setor o mais afetado no estado.
Os homens sergipanos são os mais atingidos pelo desemprego, segundo o mapeamento Caged. A análise também aponta que trabalhadores de 30 a 59 anos são os que mais estão sendo demitidos no estado. A geração de novas vagas está concentrada, majoritariamente, entre os profissionais com ensino superior completo.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, o saldo do Caged é negativo em 546 vagas para o estado. Já nos últimos 12 meses, Sergipe criou 242 postos de trabalho e mantém um estoque de 550 mil empregos formais.
O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. O mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal - daí a diferença com os números do IBGE.
Fonte: F5News