Pousada de luxo é confiscada durante operação contra a sonegação de impostos no Paraná e Amazonas

Pousada de luxo é confiscada durante operação contra a sonegação de impostos no Paraná e Amazonas
Mais de R$ 300 mil em espécie foram apreendidos durante operação — Foto: MP-PR

Uma pousada de luxo que fica no estado do Amazonas foi confiscada durante uma operação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), no Paraná e no Amazonas.

Segundo as investigações, um empresário usava empresas de fachada para sonegar tributos. O MP-PR disse que os crimes contavam com o apoio de um outro empresário, usado como laranja.

Parte do dinheiro sonegado foi usada para comprar e reformar uma pousada que fica em Presidente Figueiredo, no Amazonas, segundo o Ministério Público. O empreendimento foi confiscado pela Justiça.

Um bem é confiscado quando é tomado pelo Poder Público devido a irregularidades no pagamento de impostos. O MP-PR não deu detalhes sobre se o funcionamento do local foi interrompido ou o que ocorreu com os hóspedes e quem ficará responsável pela parte operacional do estabelecimento.

Os mandados judiciais foram cumpridos pelos agentes na terça-feira (5). Segundo o MP-PR, a Operação Taregas tem como objetivo combater a prática de sonegação de impostos e outros crimes.

Mais de R$ 300 mil em espécie apreendidos

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos investigados, em Curitiba. Um dos empresários foi preso por porte de arma e munição sem registro.

Os agentes do Gaeco também apreenderam mais de R$ 300 mil em espécie, além de US$ 2.369 e € 500. Em uma das casas, o dinheiro foi encontrado escondido no suporte de luz de um banheiro.

O empresário suspeito de comandar o esquema já tinha sido preso em setembro de 2020 e março de 2021, sendo liberado por decisão da Justiça. O MP-PR disse que ele continuou cometendo os crimes.

As investigações apontam que pelo menos 57 empresas participam do esquema de sonegação em vários estados. Conforme o Gaeco, as organizações são do setor de reciclagem de metal e sonegam principalmente o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Fonte: G1 PR