Passageira aponta falta de acessibilidade no aeroporto de Aracaju

 Passageira aponta falta de acessibilidade no aeroporto de Aracaju

Um relato de uma passageira chamou atenção nas redes sociais para um problema no aeroporto de Aracaju: a falta de acessibilidade. A postagem feita nas redes sociais enfatizava a falta de estrutura para cadeirantes que utilizam os serviços de embarque e desembarque no espaço, única opção de deslocamento por via aérea em Sergipe

A jornalista Célia Silva postou uma foto da sua mãe, uma senhora cadeirante que desembarcava sob chuva no aeroporto da capital sergipana. "Esta é minha mãe 89 anos, cadeirante. Descemos em Aracaju a 1h05 sob chuva após viagem a passeio a Brasília... Mas o nosso aeroporto não está preparado, nem preocupado com esse público. O acesso à aeronave é degrau por degrau numa cadeira de rodas que nem sequer é motorizada e ao relento - independentemente das condições e do horário", relatou.

Procurada por F5News, Célia comentou a falta de infraestrutura. "É uma situação de descaso, não temos os fingers para melhor embarcarmos e desembarcarmos no aeroporto", disse a jornalista.

Tendo assumido a administração do Santa Maria há dois anos, a empresa espanhola Aena é a atual responsável por vários aeroportos no nordeste do Brasil - além de Aracaju, em Recife, Maceió, João Pessoa, Campina Grande e Juazeiro do Norte.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nos primeiros cinco anos da vigência da concessão, a empresa deveria investir R$ 788 milhões no Bloco Nordeste, que inclui o Aeroporto de Aracaju. Os primeiros investimentos, chamados de ações imediatas, previstas para os 180 dias iniciais do contrato, deveriam assegurar a melhoria da infraestrutura básica, como banheiros, sinalização, iluminação, climatização, internet gratuita e reparos nas edificações.

Em contato com o F5News, a Aena informou que não houve nenhuma solicitação formal por parte da passageira em sua ouvidoria, ressaltando estar totalmente disponível para ouvi-la.


Fonte:F5 News