Novembro Azul: conheça cinco mitos sobre o câncer de próstata

Novembro Azul: conheça cinco mitos sobre o câncer de próstata
Conheça cinco mitos sobre o Novembro Azul (Foto: Ascom/Unimed)

De acordo com o levantamento feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), em relação ao último triênio, a estimativa de câncer de próstata no Brasil aumentou 8,3%. Para o triênio 2023-2025, é esperado o diagnóstico de aproximadamente 72 mil novos casos.

Das doenças oncológicas, o câncer de próstata é o segundo mais letal entre a população masculina, atrás apenas do câncer de pulmão. Devido à alta incidência, a Campanha Novembro Azul mobiliza as organizações de saúde a difundir informações sobre cuidados, prevenção e combate ao câncer de próstata, incentivando também os cuidados globais com a saúde masculina.

Contribuindo com a campanha e difundindo informações relevantes para a população, a Unimed Sergipe destaca cinco mitos atrelados ao câncer de próstata que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) reforça que precisam ser esclarecidos:

Mito 1: O câncer de próstata sempre provoca sintomas
Na fase inicial, o câncer de próstata é assintomático. Por isso, a importância dos exames preventivos. Quando o tumor está localizado somente na próstata, o paciente não sente nada. Os sintomas só aparecem quando a doença está em estágio avançado, comprometendo outros órgãos.

Mito 2: Apenas homens mais velhos têm câncer de próstata
Segundo o guia produzido pelo Inca, de cada dez homens diagnosticados com neoplasia maligna da próstata, nove têm mais de 55 anos. Mas a doença também pode acometer homens na faixa dos 40 anos. Histórico familiar com parentes que desenvolveram o tumor antes dos 60 anos, sobrepeso e obesidade são fatores de risco, assim como consumo de álcool e tabagismo.

Mito 3. Se não há casos na família, não preciso me preocupar
Apesar de o histórico familiar estar relacionado ao diagnóstico do câncer de próstata, não significa que os homens sem essa condição estejam livres da doença. A questão genética é apenas um dos fatores de risco para desenvolvimento do câncer de próstata e outras neoplasias.

Mito 4: O exame de PSA substitui o exame de toque
Os exames de rastreamento do câncer de próstata são complementares. Por isso, é muito importante que sejam feitos os dois. A rotina clínica mostra que é possível que um homem com PSA normal esteja com câncer e outro com o PSA alterado não tenha a doença. Lembrando que o exame de toque retal é rápido e indolor.

Mito 5: A única doença na próstata é o câncer
O câncer é a doença mais frequente na próstata, mas não é a única. Temos outras doenças também, tais como a prostatite, que é a inflamação da próstata e tem como sintomas: febre, ardência e maior frequência urinária. O tratamento é clínico e à base de antibióticos.

Fonte: Ascom Unimed/SE