Ludmilla diz não sentir pressão pós-Grammy Latino: Estou no controle da minha história
Ludmilla, de 27 anos de idade, tem chamado atenção para seu novo álbum há mais de um mês. Vilã, que chegou às plataformas de streaming na sexta-feira (24), teve a data de lançamento divulgada num easter egg de seu último clipe, Sou Má. Nos últimos dias, a cantora fez um apagão em suas redes sociais para voltar todas as atenções para o novo trabalho e o que chama de "nova era", como parte de seu planejamento estratégico.
"Essa nova era é o que faltava para me mostrar exatamente como sou atualmente como artista. Gosto de música, independentemente do ritmo, tanto que o álbum está bem eclético, e canto o que tenho vontade. Vilã era a parte do 'quebra-cabeças' que faltava neste multiverso da música que criei na minha carreira (risos). São projetos que têm características, identidade e alma próprias. Faltava me debruçar no pop, e quis fazer algo para ficar marcado também. Essa nova era tem muitos significados, mas vem principalmente para coroar este meu momento da carreira, em que estou no controle da minha própria história de uma forma como nunca antes consegui fazer", explica.
Enquanto trabalhava no álbum pop, Lud também se dedicava o trap, ao funk, ao samba do Carnaval e colhia os frutos de seu sucesso no pagode, com Numanice 2 vencendo o Grammy Latino. Mesmo administrando tantos gêneros musicais, a artista diz que conseguiu aproveitar a experiência de desenvolver Vilã.
"Foi incrível. Foi um trabalho que vivi plenamente e doei muito de mim, do meu amor e da minha energia. Me dediquei mesmo. Um trabalho artesanal, que foi costurado, descosturado, refeito e levou o tempo que tinha que levar para ter o resultado que eu queria", garante.
A cantora diz que não sente qualquer pressão ao lançar um álbum novo pós-Grammy, e que o prêmio não mudou sua ideia sobre a forma de fazer música.
"Curti muito o momento de ganhar o Grammy, e Vilã já estava em processo de confecção, com a maior parte das músicas da tracklist definidas. Todos os meus trabalhos, principalmente os que fiz depois de assumir as rédeas da minha carreira, são pautados totalmente em cantar a minha verdade, o que eu gosto e o que eu acho que seja a cara do público", reflete.
Ludmilla deu folga para seu diretor musical, Rafael Castilhol --- com quem trabalhou em Numanice 1, 2 e singles recentes --- e decidiu assinar a direção do projeto e boa parte da produção.
"Deixei o bichinho descansar um pouco (risos), mas ele produziu duas faixas e é meu grande parceiro e maestro. Castilhol sabe traduzir rapidamente o que eu quero. Mas, neste projeto, especificamente, quis ousar mais, coloquei a mão em tudo. Me envolvi em todas as etapas, fui da composição à produção, inclusive seis faixas têm produção minha, fui amarrando o repertório e pensando nas parcerias para as produções. No fim das contas, a direção musical e criativa, desta vez, foi da mãe aqui. Quando eu falo que jogo nas onze, não estou mentindo (risos)!", brinca.
Fonte: Quem News/Globo.com