Já classificada, seleção brasileira usa 21 dos 24 convocados na Copa América e deve seguir mudando
A seleção brasileira ainda tem dois jogos a realizar na fase de grupos da Copa América, mas já está classificada para as quartas de final do torneio. Equador, Peru e Venezuela ainda duelarão entre si e um deles não conseguirá chegar a seis pontos e ultrapassar o Brasil. Como apenas o último colocado da chave é eliminado, o time canarinho já está garantido no mata-mata.
A classificação antecipada reforça a ideia de Tite e sua comissão técnica de utilizar a primeira fase da Copa América para fazer observações e buscar alternativas para a Seleção.
Em duas rodadas, 21 dos 24 jogadores convocados foram utilizados. Somente o goleiro Weverton, o zagueiro Felipe e o volante Douglas Luiz ainda não entraram em campo, o que deve ocorrer nos próximos duelos, contra Colômbia, na quarta-feira, e Equador, no domingo que vem (dia 27).
A dúvida maior é em relação a Felipe. Ele sofreu uma entorse no joelho direito durante treinamento e está sob cuidados da fisioterapia. A informação foi noticiada inicialmente pelo "Uol" e confirmada pelo ge.
Os únicos que atuaram os 190 minutos que a Seleção disputou na Copa América foram Éder Militão e Neymar.
Da estreia contra a Venezuela para a partida contra o Peru, na segunda rodada, Tite fez seis mudanças na escalação.
– Nós acertamos com Juninho (Paulista, coordenador da Seleção) e trouxemos uma situação consensual: (fazer) mudanças tentando manter a estrutura da equipe. No primeiro tempo (contra o Peru), ela mudou demais. No que mudou demais, perdeu sincronia. A gente quer ter, sim, título, grande campanha e desempenho, mas, paralelamente a isso, oportunizar atletas para jogar, porque o campo fala, a bola fala – disse o treinador, na última quinta-feira.
Além de dar chance a atletas que normalmente não atuam tanto com a amarelinha, o rodízio visa preservar alguns atletas que estão desgastados fisicamente. Vale lembrar que 21 dos convocados atuam na Europa e estão em fim de temporada.
Porém, apesar de fazer algumas variações táticas, Tite tenta manter a "cara" da Seleção, que se defende no 4-4-2 e ataca ora no 2-3-5, ora no 4-2-4.
– A gente tem trabalhado de duas maneiras, com duas ideias, de variações ofensivas e defensivas. Serve muito para isso, para a gente dar oportunidade aos atletas e desenvolver situações ofensivas e defensivas. A gente está muito satisfeito porque a gente mantém um equilíbrio de sofrer poucas finalizações e criar bastante. A gente mantém o equilíbrio de criação de gols e solidez defensiva – comentou o auxiliar Cléber Xavier.
De folga na rodada deste fim de semana, a Seleção terá um raro período livre para treinos, na Granja Comary. Serão quatro atividades em campo com todo o elenco até o jogo contra a Colômbia.
O Brasil vem de nove vitórias consecutivas, igualando a melhor sequência com Tite, obtida entre 2016 e 2017. Também já são seis partidas sem sofrer gols.
Fonte: Globoesporte.com