Cruzeiro chega à terceira punição em 2020 e vê reflexo de contas não pagas no campo outra vez
Pela terceira vez na temporada, as contas não pagas em anos anteriores chegaram com juros, e altos, ao Cruzeiro. Após os casos de Denilson e William, o Cruzeiro se viu agora punido por um não repasse de percentual da venda de Bruno Viana, em 2016. Mais uma vez, o clube se viu prejudicado esportivamente por contas não pagas em anos anteriores.
Assim como foi com William, o Cruzeiro foi impedido pela Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD) de realizar novos registros de atletas. Com isso, as chances de ainda tentar uma contratação foram minadas novamente. O prazo para registro de atletas na Série B vai até 7 de dezembro.
A venda de Bruno Viana ocorreu em agosto de 2016, mas o repasse de R$ 1,3 milhão ao PSTC-PR não foi feito, e o clube paranaense conseguiu decisão favorável. O Cruzeiro não efetuou o pagamento e foi punido, até que resolva a pendência financeira.
Anteriormente, o clube ficou, entre setembro e outubro, sem permissão de registrar novos atletas por causa da punição da Fifa pelo não pagamento de parte do valor da compra do atacante William, em 2014, junto ao Zorya, da Ucrânia.
Por causa disso, o Cruzeiro passou semanas não podendo registrar Giovanni Piccolomo, Matheus Índio e Angulo. Os três ficaram treinando na Toca da Raposa, mas somente o primeiro continuou e foi registrado. Ainda não atuou por estar fora da condição física. O clube, em outubro, pagou o valor da dívida e voltou a ter condição de registrar atletas.
Por último, a mais grave das punições: a perda dos seis pontos na Série B. O clube não efetuou o pagamento, conforme a ordem da Fifa, pelo empréstimo do volante Denilson, em 2016, junto ao Al Wahda. Com isso, começou a competição nacional com seis pontos negativos, o que atrapalhou ainda mais os planos do time.
Essa situação, assim como a de Bruno Viana, ainda não foi resolvida. O clube dos Emirados Árabes pediu o rebaixamento do Cruzeiro à Fifa, mas o clube mineiro conseguiu suspender a execução pedida. O caso ainda corre na entidade maior do futebol e aguarda julgamento do CAS.
As punições junto à grave crise financeira do clube mineiro fizeram com que o planejamento de todo o ano fosse atrapalhado. Além disso, o Cruzeiro fez contratações que não deram certo em 2020, trazendo novas dívidas e não tendo retorno em campo.
Fonte: Globoesporte.com