Correios dizem que greve dos funcionários não afeta serviços

Correios dizem que greve dos funcionários não afeta serviços
Estatal disse que paralisação não afeta serviços (Foto: Sintect/SE)

Os Correios informaram nesta terça-feira, 18, que a paralisação dos funcionários deflagrada nacionalmente não afeta os serviços de atendimento. Em Sergipe, a categoria realizou um ato em frente a Agência da Rua Acre para distribuir máscara e dialogar com a população a cerca dos motivos da greve por tempo indeterminado.

De acordo com a estatal, um levantamento parcial mostra que 83% do efetivo total no Brasil está trabalhando regularmente. A estatal afirmou também ter colocado em prática um  Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população, com medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, o remanejamento de veículos e a realização de mutirões.

Os Correios esclareceram ainda que a rede de atendimento está aberta em todo o país e os serviços, inclusive SEDEX e PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios.

A estatal destacou que para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelo telefone 0800 725 0100 ou pelo site oficial.

Paralisação

Os trabalhadores dos Correios entraram em greve em todo o país por tempo indeterminado contra a retirada de direitos, contra a privatização da empresa e negligência com a saúde dos trabalhadores em relação à Covid-19.

De acordo com a categoria, a estatal quer derrubar 70 cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho, com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, em uma atitude desumana impedindo tratamentos diferenciados e que garantem melhor qualidade de vida, pagamento de adicional noturno e horas extras.

Os Correios dizem o objetivo é cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia; e que conforme amplamente divulgado, a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. A estatal diz também que as reivindicações da categoria, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019; e que a proposta é impossível de ser atendida.

Fonte: Verlane Estácio, Infonet/com informações dos Correios e da Fentect