Xuxa relembra relação conturbada com Luciano Szafir após parto de Sasha: Ele era uma ameaça

Xuxa relembra relação conturbada com Luciano Szafir após parto de Sasha: Ele era uma ameaça
Xuxa, Sasha e Luciano Szafir (Foto: Marcello Sá Baretto/Brazil News)

Xuxa abriu o coração durante uma entrevista para a amiga Angelica sobre signo para o programa Jornada Astral, da HBO Max. A apresentadora, que é ariana com ascendente em Leão, contou que sempre foi egoísta, mas que ao se tornar mãe de Sasha, aprendeu a dividir mais as coisas.

"Para falar de mim, tenho que falar da minha mãe. Ela é muito forte na minha vida e em tudo. Já vi a minha mãe tirando a roupa dela para dar para gente, o que sobrava de comida, ela comia. Eu queria ser mãe e igual a minha mãe. Mas eu sempre falava para ela que eu queria ser a preferida e me sentia a preferida mesmo não sendo. Eu queria ter uma filha, sonhei com a Sasha do jeito que ela era... O fato de deixar de ser filha para ser mãe para mim foi muito importante. Sou muito egoísta, ariano é muito egoísta. Deixei de ser egoísta por causa disso, porque agora tenho que pensar na minha filha", conta.

O aprendizado, no entanto, foi aos poucos. Xuxa confessa que chegou até a desejar o mal para o pai da filha, Luciano Szafir quando Sasha nasceu. Ela via o ator, com que na época já não se relacionava mais amorosamente, como uma ameaça. 

"Quando a Sasha nasceu, eu estava separada do Lu. Eu tive um problema porque para mim o Lu era uma ameaça. Eu desejei mal para ele. Nunca desejei mal para ninguém, mas desejei mal ele. A minha vontade era... Eu ficava pedindo: 'Deus, dá para arrumar para ele um trabalho no Japão ou na China, bem longe? Olha que loucura! Tadinho! Hoje eu peço perdão para ele pelo o que eu pensei. Mas na hora, não sei, talvez fossem os hormônios... Peço perdão, mas tive essa coisa pós-parto."

A astróloga Paula Pires, que também apresenta o programa, explicou o sentimento de Xuxa, segundo o mapa astral. "Você tem uma lua em touro, que dá uma certa possessividade. Então pode ser isso... 'É minha filha!'", explica. 

Xuxa falou sobre seus relacionamentos amorosos. "Todas as pessoas que namorei, amei mesmo. Namorei o Pelé por seis anos e ele é escorpiano. Foi intenso e tenso. Aprendi muito coisa que eu não devo fazer. Depois tive um relacionamento com o Ayrton (Senna), que era ariano. A gente era muito igual. Em uma briga, eu sendo cabeça dura, esperava que ele viesse até mim (para resolver o problema). Não tinha equilíbrio. O Lu era capricorniano. Ele sempre teve um negócio assim: 'Ela acha que ela vai fazer isso, deixa ela fazer, mas eu vou acabar fazendo outra coisa'. E ele acabava me levando nisso e a gente ficava separando, indo e voltando... Já com Ju (Junno Andrade), que é o meu virginiano, me dou tão bem em todos os sentidos. Ele me deu calma, equilíbrio, me trouxe música e poesia", conta ela, que diz ter aprendido a amar com o tempo.

"Levei tanta paulada, aprendi tanto, cresci... Vou dar o exemplo do Ayrton. Eu achava que mais lá na frente a gente ia se encontrar e ele morreu. Eu descobri que não tinha esse mais para frente. Se você gosta, tem que falar naquele momento, se você quer, tem que correr atrás ali... Quando ele (Junno) veio para mim, fui eu que liguei para ele e falei para ele vir me ver. Eu falei para ele: 'Você vai ser só meu p.a. (amigo para sexo). A Sasha com 14 anos e eu queria que ele fosse para casa. Falei: 'Como é que eu vou te apresentar para a minha filha?'. Pulou rápido para namorado e foi. Ele é meu eterno namorado. Quero morrer do lado dele."

SUCESSO

O sucesso em tudo o que faz, seja como apresentadora, cantora, atriz ou escritora se deve ao seu ascendente. "Você é uma pessoa que tem o carisma mesmo quando você não quer", afirma Paula, que também ressalta a qualidade da sinceridade na loira. 

"Sou muito intensa e sincera ao ponto da pessoa me dar uma presente e perguntar: 'Você gostou? Se não gostou a gente troca'. E eu falo: 'Não gostei, pode trocar'. Pra que a pessoa me pergunta isso? Não precisa (risos)."

Apesar de ser sincera demais, Xuxa admite que sofreu calada o assédio no auge. "Eu tenho filha e a minha filha vai ter filha e isso não vai parar se a gente não ficar falando. Mas sofri bastante (no começo da carreira), ainda mais na época em que a gente vivia. Nos anos 80 era normal a gente viver isso e aceitar isso. As pessoas falavam e eu mesma repetia: 'Ah! Homem é assim mesmo'. Trabalhei em uma época em que diretores falavam no grito. Sofri esse tipo de abuso a minha vida toda e até hoje sofro. Não sai de dentro de mim. As pessoas confundem as coisas, ofereciam dinheiro para eu sair para jantar, transar ou viajar... Nada contra as pessoas dessa profissão, mas como não é a minha profissão, a pessoa tirar a sua roupa no olhar e te perguntar qual é o seu preço... Eu ouvia os homens falarem: 'Toda mulher tem preço. Qual o seu?'. Saia chorando. Pensava que eu estava no lugar errado", relembra. 

"Antes as pessoas não me deixavam falar. Faziam uma sabatina. Entrava travada (para uma entrevista). Não tenho mais as pessoas falando 'não pode falar isso', falo o que eu quero."

Fonte: Quem News/Globo.com