Troca de técnicos gera ao Cruzeiro mais de R$ 9 milhões em custos de rescisão em um ano

Troca de técnicos gera ao Cruzeiro mais de R$ 9 milhões em custos de rescisão em um ano
Sérgio Santos Rodrigues e Enderson Moreira durante treino do Cruzeiro — Foto: Gustavo Aleixo/ Cruzeiro

O Cruzeiro ultrapassou os R$ 9 milhões de custos com rescisões de treinadores nos últimos 12 meses. Somente a saída do técnico Enderson Moreira, nessa terça-feira, custou aos cofres do clube R$ 350 mil. O acumulado representa cerca de três folhas salariais dos atletas neste momento.

A maior dívida é com Mano Menezes. O caso está sendo discutido na Justiça do Trabalho, já que o Cruzeiro não pagou os valores acertados no momento da rescisão, em agosto do ano passado. Mano cobra, somadas as duas ações, mais de R$ 5 milhões.

Na primeira sentença, no fim de julho, a Justiça do Trabalho deu ganho de causa no valor de R$ 2,8 milhões ao treinador. Ele ainda move uma cobrança por direitos de imagem. O caso foi levado à Vara Cível.

A Rogério Ceni, substituto de Mano Menezes, o Cruzeiro teve um custo de R$ 1,9 milhão com a rescisão. O treinador, na época, não acertou parcelar o valor. Seu substituto, Abel Braga, ficou por dois meses e teve tem direito a receber pouco mais de R$ 2 milhões, entre salários e rescisão.

Tem também Adilson Batista. O treinador, contratado para tentar impedir o rebaixamento inédito do clube, continuou para a temporada 2020, deixando o clube em março, após derrota para o Coimbra, pelo Campeonato Mineiro. A multa contratual era de R$ 600 mil e, até então, não havia sido quitada.

Agora, ao acumulado, soma-se a multa contratual de Enderson Moreira, que durou quase seis meses no clube. Agora, chega Ney Franco, que traz mais três membros da comissão técnica e também assume o clube com muita pressão por bons resultados.

Fonte: Globoesporte.com