Professores fazem ‘ato de indignação’ após aprovação de PL pela Alese

Professores fazem ‘ato de indignação’ após aprovação de PL pela Alese
(Foto: Sintese)

Professores voltaram a se reunir na manhã desta quinta-feira, 24, no Palácio dos Despachos, sede do governo estadual, para demonstrar indignação a respeito da aprovação do Projeto de Lei sobre os rendimentos do magistério. Segundo o Sindicato da categoria em Sergipe (Sintese), o PL tenta colocar uma “pá de cal” na carreira ao “degolar” alguns direitos dos professores.

“Foi um ataque violento ao nosso plano de carreira. O Governo de Sergipe destrói definitivamente o plano de carreira do estado. Hoje, com a aprovação dessa lei, um professor de nível médio terá a mesma remuneração de um docente com mestrado ou doutorado”, diz Roberto Silva, vice-presidente do Sintese.

Ainda de acordo com Silva, o PL também desmotiva os professores a investir em outras formas de conhecimento. “Qual o estímulo que vai ter o professor estudar? A valorização por estudo é crucial para qualificar e melhorar o trabalho em sala de aula do professor. Então o governo acaba com a valorização através da formação”, indaga.

O Sintese diz ainda que os projetos aprovados congelam o triênio, criam um abono sem base legal e que só vai durar até dezembro deste ano, acabam com as gratificações de regência de classe e atividade pedagógica I e I, “além de aprofundar o massacre aos aposentados quando o percentual de reajuste salarial será de 10,16%”.

Governo de Sergipe

Em nota, o Governo de Sergipe informou que o PL que foi enviado pra Assembleia resolve definidamente uma questão que está impedindo os professores de se aposentarem sem perder 40%de seus vencimentos, correspondente a gratificação de regência de classe.

“A nova Lei incorpora a gratificação e resolve o problema, para que os professores garantam este direito no ato da aposentadoria. Também garante o pagamento do Piso aos professores- isso porque com o conjunto de gratificações os profissionais em atividade terão o reajuste de 33, 24%. O aumento salarial será concedido já na folha de abril, retroativo a janeiro”, destacou.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet