Preso suspeitos de homicídio que vitimou motorista de aplicativo
Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Narcóticos (Denarc), com o apoio do Comando de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar, prenderam Pablo Mateus Alves dos Santos, Paulo Sérgio Amorim Nascimento e Valdemir da Conceição dos Santos, conhecido como “Ureia”. Eles foram detidos em cumprimento a mandados de prisão preventiva. As detenções ocorreram em operação deflagrada na manhã desta sexta-feira, 14.
A investigação teve como objetivo a apuração do homicídio que vitimou Maxwell Vieira dos Santos, no dia 5 de julho de 2019, no bairro Novo Paraíso, na capital. Segundo apurado, o alvo do grupo criminoso seria Breno Rodrigues, conhecido como “Diguinho”, que era parceiro de Valdemir no tráfico de drogas. Breno estava no veículo de aplicativo que a vítima do crime conduzia.
De acordo com o procedimento investigativo, no dia do crime a vítima encontrava-se em um veículo Ford Fiesta, de cor preta, no qual trabalhava como motorista de aplicativo, quando foi abordada por suspeitos que estavam em um carro de modelo Jeep Renegade, de cor branca.
No final da semana passada, já tinham sido cumpridos os mandados de prisão de André Alef Alves dos Santos (detido na Operação Flashback, deflagrada pelo Gaeco, do Ministério Público) e de Paulo Sérgio Amorim Nascimento Júnior.
Segundo apurado, o alvo do grupo criminoso seria Breno Rodrigues, conhecido como “Diguinho”, que era parceiro de Valdemir no tráfico de drogas. Porém, após desentendimento pelo comando do tráfico de drogas na região da Piabeta, passou a ser desafeto, e, consequentemente, alvo do mesmo. As investigações também apontaram que há uma disputa entre Breno e Valdemir.
Valdemir morou na Piabeta, mas precisou sair da localidade, às pressas, após sofrer um atentado, tendo como consequência sua paraplegia. Segundo as investigações, houve um episódio em que Breno se apropriou das drogas sem que fosse prestada conta.
Valdemir possui um vasto arsenal de armas, que vai de revólveres e pistolas a espingardas calibre 12. De acordo com as investigações, ele passou a armar comparsas na região da Piabeta com o intuito de matar Breno. Dentre os envolvidos no crime estão pai e filho, sendo Sérgio um policial militar reformado.
Fonte: SSP/SE