PIX: veja as vantagens do novo sistema de pagamentos e transferências

PIX: veja as vantagens do novo sistema de pagamentos e transferências
Rodrigo diz ainda que essa comodidade irá trazer uma grande agilidade nas relações comerciais (Foto: arquivo pessoal)

Previsto para entrar em vigor no mês de novembro, o PIX, novo sistema de pagamentos e transferências anunciado pelo Banco Central, promete vir para ficar. Segundo o economista Ricardo Rocha, a ferramenta eletrônica dará um “adeus” a burocracia, além de ofertar dinamismo e agilidade na hora de efetuar pagamentos ou transferir determinadas quantias entre contas de bancos diferentes. Tudo isso sem nenhum custo adicional ao cliente.

“O PIX já irá vir para ficar de vez. Será uma ferramenta que funcionará nos sete dias da semana e em qualquer horário”, afirma Rodrigo Rocha. O economista destaca que o funcionamento será bastante simples. “Somente com um único dado, como o CPF ou número de telefone, por exemplo, a pessoa pode transferir uma determinada quantia para outra pessoa. A qualquer hora do dia. E o dinheiro entrará na conta em até dez segundos, conforme anunciado pelo BC [Banco Central]”, resume o profissional.

Rodrigo diz ainda que essa comodidade irá trazer uma grande agilidade nas relações comerciais, por exemplo. “Hoje em dia um boleto demora em média 3 dias úteis para ser compensado. Se você realiza um pagamento na sexta, o dinheiro só vai entrar numa quarta-feira. Com o PIX, você efetua o pagamento e ele será compensado em questão de segundos”, salienta.

O economista avalia que o uso do PIX irá fazer com que algumas formas de transações já conhecidas, como o DOC e o TED, caiam em desuso. “Tanto o DOC quanto o TED precisam de muitos dados para ser feito. Além disso, é bastante oneroso. Há bancos que cobram quase R$ 20 para uma simples transferência. Com o PIX, a tendência é que as pessoas passem a usá-lo com mais frequência, deixando as outras opções de lado”, afirma.

Forma de uso

De acordo com o Banco Central, para usar o PIX será preciso que pagador e recebedor tenham conta em banco, em uma instituição de pagamento ou em uma fintech. A conta não precisa ser apenas corrente, já que as transações poderão ser feitas usando uma conta de pagamento ou de poupança. O dia e a hora da transação não terão importância, nem se o solicitante e o recebedor da operação têm relacionamento com o mesmo banco ou instituição. A liquidação será imediata, ou seja, o recebedor terá em poucos segundos os recursos disponíveis em sua conta.

Ainda de acordo com  BC, Aas transações poderão ser feitas por meio de QR Code ou a partir da inserção de informações simples como número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet