Otorrino alerta sobre principais doenças respiratórios do verão
Apesar de ser uma estação associada aos dias ensolarados, o verão também acarreta desafios à saúde respiratória. Amigdalite, sinusite, faringite, otites e descompensação de rinites são alguns exemplos das doenças desencadeadas tipicamente pela estação mais quente do ano, que começa no dia 22 de dezembro e segue até o dia 20 de março. Em alguns casos, ainda é comum o aumento nos casos de gripe e resfriados durante a estação. A prevenção, portanto, é essencial para manter a saúde em dia.
De acordo com o otorrinolaringologista Lauro Abud, isso ocorre por conta da diminuição da umidade do ar, há um aumento do ressecamento das vias aéreas que ocasiona uma piora considerável nas condições de pessoas que sofrem com problemas respiratórios. O especialista explica que é possível prevenir ou controlar alguns desses quadros durante a estação.
“É preciso se hidratar bastante, não ficar muito tempo exposto ao vento, evitar abuso de bebida alcoólica, ter uma alimentação mais leve e saudável, além de evitar coisas que piorem a desidratação, como ar-condicionado em temperaturas muito frias. É comum que as pessoas compensem o calor com algo gelado, e essa variação pode afetar até mesmo aquelas que já têm predisposição ao adoecimento. A exposição prolongada ao sol também é um fator imunossupressor que pode ocasionar uma piora na imunidade e, por vezes, transformar um início de quadro viral em algo mais crítico”, orientou o otorrinolaringologista
Sintomas e tratamentos
Ao notar os sintomas, a orientação é procurar um médico para identificar qual o tratamento que melhor atende às necessidades, conforme os sintomas apresentados. “O atendimento médico deve ser sempre procurado quando existem sintomas de leves a graves. Cada doença tem um tratamento específico, quer sejam medidas de suporte, como no caso de viroses, onde fazemos apenas medicações sintomáticas e de acordo com a necessidade, quer sejam rinites alérgicas, com as medicações específicas”, explicou Lauro Abud.
O especialista alerta ainda que a automedicação nestes casos pode prejudicar ainda mais a saúde respiratória ou agravar casos leves bem como mascarar alguns sintomas.
“A automedicação deve ser evitada. O princípio de tratamento em adultos e crianças é semelhante no controle de sintomas. No uso de antibióticos, é ajustada a dosagem para cada idade e feita uma avaliação cuidadosa de outros problemas de saúde. Muitas vezes, o que se pensa ser um resfriado pode ser um quadro alérgico e a automedicação e/ou utilização de antibióticos corticoides pode agravar o quadro”, destacou.
Cuidados essenciais
Para o otorrino Lauro Abud, é essencial focar na questão preventiva justamente para minimizar um pouco o impacto dessas questões que são típicas e normais da variação climática.
“Hidratação abundante, manter controle das doenças alérgicas, cuidar dos ambientes que tendem a acumular mais poeira nesse período seco, realizar higienização nasal com soro fisiológico para aqueles que tem doença alérgica, e procurar sempre assistência médica na vigência de qualquer sintoma”, enumerou.
Além disso, Lauro Abud reforça a necessidade dos cuidados com a saúde como um todo, não só na parte otorrinolaringológica. “Manter atividade física regular, hidratação, alimentação, minimizar o contato com bebida alcoólica. Mantendo essa saúde como um todo o paciente tende a ficar bem”, finalizou o especialista.
Fonte: Assessoria de Imprensa