Neymar rebate críticas por bancar parças: "Os conheço desde que não tinha nada"

Neymar rebate críticas por bancar parças:
Bianca Coimbra entrevista Neymar (Foto: Reprodução/Instagram)

Neymar Jr. falou em uma entrevista para Bianca Coimbra no Instagram nesta terça-feira (9) sobre as críticas que recebe por ajudar seus amigos financeiramente. O craque confessou que não vê mal nenhum nisso, pelo contrário, sente orgulho em poder apoiar os 'parças', como ele costuma falar, em seus projetos profissionais e negócios.

"Eu acho engraçado porque a galera fala muito 'pô, se eu ficar rico, vou ajudar minha família, meus amigos', ou 'ajude o próximo', aquela fala que a galera gosta, mas dificilmente vê alguém fazendo. E quando a pessoa faz, é criticada, ou os amigos são criticados. Eu não entendo. Quando vejo alguém que está alcançando um sucesso muito grande e leva as pessoas que estão desde o começo com ele, acho 'do caralho'", declarou.

Neymar confessou que fica preocupado quando seus amigos, que conhece desde da infância, são julgados por aceitarem sua ajuda. "Porque fica chato, desmerece o que eles fazem. Parece que eles não são capazes de fazer o que pode, com o que estão ganhando dinheiro. Mas, ao mesmo tempo, fico muito feliz em ajudar, direta ou indiretamente, meus amigos", explicou o jogador. "Não é porque tenho dinheiro, que meus amigos estão aqui. Conheço eles desde que não tinha nada", ressaltou.

Caridade longe das câmeras

O craque, que tem o Instituto Neymar Jr., que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade, falou que nem sempre suas ações sociais são divulgadas. "Sempre que vou ajudar alguém é para ser o mais discreto possível. Se a pessoa quiser falar, tem total liberdade, mas eu nunca vou falar ‘ajudei aquela pessoa, dei uma casa, isso e aquilo'. Já fui até criticado por coisas que tinha feito e ninguém sabia", contou.

Infância humilde

Neymar ainda relembrou sua infância humilde em Santos e como foi se tornar um dos jogadores mais bem pagos do mundo. "É muito louco. Porque eu não tinha praticamente nada, morava na casa dos meus avós, em um quartinho pequeno com a minha mãe, minha irmã e meu pai. Graças a Deus eu nunca passei fome, mas óbvio que faltava aquele a mais, aquela bolacha recheada, aquele brinquedinho a mais que quando você ia no mercado com seus pais e pedia, mas não podia, porque o dinheiro não dava", recordou. "Não tinha noção do que faltava em casa, meus pais se viravam. Meu pai vendia cachorro-quente, ia para a feira trocar peças antigas para tentar o dinheiro do mês", continuou.

Por tudo que passou, o craque tem muito orgulho em poder ajudar a família. "Depois que tudo que aconteceu, fui para o outro lado extremo e onde pude realizar praticamente todos os meus sonhos, o sonho da minha família, dos meus amigos, cuidar das pessoas que me ajudaram a chegar até aqui. Porque não cheguei sozinho", ressaltou.

Fonte: Quem News/Globo.com