Mesmo com pandemia, Tinder está entre os apps mais rentáveis de junho

Mesmo com pandemia, Tinder está entre os apps mais rentáveis de junho

As autoridades de saúde alertam desde o início do ano: o distanciamento social é a maneira mais eficiente de se prevenir contra o novo coronavírus. Logo, era de se esperar que os aplicativos de paquera ficassem em baixa durante a pandemia. Um relatório da Sensor Tower, entretanto, mostrou que o Tinder foi o terceiro app mais lucrativo do mês de junho, atrás apenas do YouTube e TikTok. 

O relatório utiliza algoritmos para interpretar os dados das lojas do iOS e do Android, e disponibiliza mensalmente listas dos aplicativos mais rentáveis e/ou mais baixados separados em categorias. O ranking que traz o Tinder em terceiro lugar é o geral de "mais lucrativos do mundo no mês de junho".

A popularidade do Tinder na pandemia não é nova. O aplicativo apareceu no top 3 da lista também em abril e maio, ultrapassando serviços de streaming como Netflix e Disney+, e chegou a assumir a primeira posição em março. Parte do sucesso pode ser atribuído à liberação de funcionalidades premium durante esses meses, como a que possibilita encontrar usuários de qualquer lugar do mundo, antes disponível somente no plano pago.

Em breve, o Tinder começará a testar o "modo Global", que permitirá que os perfis sejam exibidos gratuitamente ao redor do planeta. A função, embora semelhante à que existe no modo premium, não deixará o usuário escolher a localidade exata onde sua conta estará disponível para matches.

Primeiros da lista

Junho foi o terceiro mês consecutivo em que o TikTok liderou o ranking. Com US$ 90,7 milhões de receita, o aplicativo superou seu desempenho em mais de 10 vezes em relação ao mesmo mês do ano passado, quando nem chegou a aparecer na lista. O relatório mostrou que 89% do caixa é proveniente da China, e apenas 6% dos Estados Unidos. Este último, inclusive, chegou a considerar banir o aplicativo de seu território.

Já o YouTube assumiu o segundo lugar com US$ 73 milhões de receita, tendo crescido 48% em relação a junho de 2019. Diferente do TikTok, a maior parte do lucro veio dos Estados Unidos: 56%. Em seguida, aparece o Japão, com 12%. 

Fonte: Android Authority