Homem diz que sofreu queimaduras ao fritar coxinha congelada que explodiu e voou como 'foguete', em Goiânia
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Mesmo acostumado a fritar salgados congelados em casa, o analista de tecnologia da informação Cleiton Solano, de 24 anos, passou por um susto grande ao fritar um pacote de coxinhas recentemente, em Goiânia. O jovem explica que teve queimaduras de segundo grau. O atendimento médico revela que as queimaduras acometeram entre 10% e 19% do corpo.
Os congelados começaram a explodir em contato com o óleo quente, como explicou Cleiton. Mas o jovem afirma que não foi qualquer explosão. As coxinhas voaram da panela como "foguetes", e partes do produto e do óleo quente queimaram o rosto, o peito, a barriga e as mãos do jovem.
O G1 entrou em contato com o dono da fábrica Bonaboca Alimentos Congelados, que fica em Goiânia, nesta segunda-feira (12). Kenny Cavalcanti explicou que vai verificar o que aconteceu junto ao cliente. Ele diz que a empresa não teve esse tipo de incidente até o momento e que os produtos são testados diariamente por um setor de qualidade (leia a íntegra ao final).
Cleiton Solano diz que tentou entrar em contato com a empresa pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) no sábado (10), mas não conseguiu, e que vai procurar a companhia novamente na terça-feira (13). A empresa afirma que ainda não foi procurada pelo cliente.
Voando como "foguetes"
O acidente doméstico aconteceu na noite de sexta-feira (9), na residência do jovem. Cleiton relatou que adquiriu o pacote de coxinhas congeladas no mesmo dia e que, mesmo seguindo o modo de preparo indicado pelo fabricante na embalagem, não conseguiu evitar as queimaduras.
Não é a primeira vez que o jovem compra produtos da mesma marca, mas é a primeira experiência de queimadura com a coxinha.
"Já costumo comprar salgadinhos industrializados, inclusive dessa marca, seguindo as recomendações do rótulo com a temperatura do óleo baixa. Estava fritando tranquilo e a coxinha começou a explodir e saiu igual um foguete, tanto que ficou grudada no teto da cozinha", comenta o jovem.
Ele relata ainda que não aconteceu algo mais grave, como ter queimaduras nos olhos, porque usava óculos no momento, que ficaram "ensopados de óleo quente".
Tratamento
O jovem diz que procurou atendimento de urgência no Hospital de Queimaduras da capital na mesma noite em que ocorreu o acidente.
"A dor era insuportável. Tive que voltar no hospital outras vezes para tirar os curativos e fazer raspagem", explica.
De acordo com o atestado médico, o rapaz vai precisar de cinco dias afastado do trabalho para se tratar das queimaduras.
Empresa diz que testa a segurança dos produtos
O dono da fábrica Bonaboca Alimentos Congelados, Kenny Cavalcanti, explicou ao G1 que a segurança dos produtos são testados diariamente por um setor de qualidade.
"A gente vai ter que verificar o que aconteceu. Tenho uma área de atendimento a clientes e um engenheiro de alimentos. Tive a notícia ontem (11), através de amigos. Somente isso. Essa pessoa não entrou em contato com a gente. Vendemos 40 toneladas de congelados todo mês e nunca tivemos problema. A gente testa produtos diariamente, que analisa a segurança dos produtos", diz Cavalcanti.
Fonte: Rafael Oliveira, G1 GO