Famosos apoiam Felipe Neto após intimação por chamar Bolsonaro de 'genocida'
Diversos famosos participaram de um campanha nas redes sociais nesta terça-feira (16) para prestar apoio a Felipe Neto, após ele ser intimado a depor por chamar Jair Bolsonaro de "genocida". A queixa foi aberta pelo filho do presidente Carlos Bolsonaro e o youtuber está sendo acusado de suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional.
No Instagram e no Twitter, artistas como Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Nando Reis, Marina Lima, Kiko Mascarenhas, Paula Lavigne, Patrícia Pillar, Daniela Mercury, Luisa Arraes, Claudia Abreu, Alexandre Nero, entre outros, publicaram uma foto de Felipe Neto com os dizeres "Não irão nos calar. Tamo junto, Felipe Neto".
"Toda a solidariedade a Felipe Neto! Nenhuma dúvida de que esse governo age a favor da morte", escreveu Patrícia. "Não tenham medo!", postou Daniela. "Toda a nossa solidariedade a Felipe Neto", declarou Claudia.
ENTENDA O CASO
Felipe Neto recebeu na segunda-feira (15) uma intimação da Polícia Civil do Rio de Janeiro para comparecer à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática. Segundo ele contou no Twitter, onde mostrou a intimação, terá que responder por crime contra a segurança nacional por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida. Em nota, a Polícia Civil disse que Felipe foi intimado após o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos - RJ) protocolar uma petição comunicando crime contra segurança nacional.
"A clara tentativa de silenciamento se dá pela intimidação. Eles querem que eu tenha medo, que eu tema o poder dos governantes. Já disse e repito: um governo deve temer seu povo, NUNCA o contrário. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo. Não vai me calar. Minha atribuição do termo 'genocida' ao Presidente se dá pela sua nítida ausência de política de saúde pública no meio da pandemia, o que contribuiu diretamente para milhares de mortes de brasileiros. Uma crítica política não pode ser silenciada jamais!", disse o youtuber.
Fonte: Quem News/Globo.com