Entenda o que é a alopecia areata, doença que afeta Lucas Penteado do BBB21
O ator Lucas Penteado, participante do BBB21, tem chamado a atenção do público do reality por exibir falhas no couro cabeludo. A patologia que acomete o rapaz, chamada de alopecia areata, faz com que a pessoa perca cabelo e pode ser gerada por estresse, como é o caso do brother, que vem lidando dentro do programa com os ataques dos demais participantes, especialmente da cantora Karol Conká. Para esclarecer as principais dúvidas das pessoas sobre o tema, Quem conversou com a médica tricologista Ana Carina Junqueira.
Segundo a médica -- que está à frente do Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisa Capilar (IBEMC) e é pioneira na área de tricologia e no tratamento da doença no Brasil - na alopecia areata ocorre uma inflamação ao redor da raiz dos folículos capilares, levando a queda dos fios. "Há diferentes apresentações clínicas, sendo as mais comuns nas áreas circunscritas de alopecia (sem cabelo), de tamanhos variáveis. Em formas mais extensas e felizmente menos frequentes, a queda de cabelo pode atingir todo o couro cabeludo, levando à perda de 100% dos fios, assim como pode haver perda dos outros pelos do corpo, inclusive barba, cílios e sobrancelhas", explica.
A médica esclarece que a alopecia areata é considerada uma doença autoimune, na qual o próprio organismo ataca algumas células dele mesmo. "Existe uma predisposição genética para o desenvolvimento dessa patologia, mas, geralmente, é necessário um gatilho para ativá-la, sendo o mais comum o estresse mental", diz a especialista.
De acordo com a médica, o principal tratamento consiste no uso dos antiinflamatórios do tipo corticoide. "Preferencialmente nas suas formas locais como tópicos e aplicações intralesionais, mas podem ser utilizados em sua forma sistêmica também. O Minoxidil é um estimulante de crescimento utilizado como adjuvante. Medicamentos imunossupressores como metotrexato e ciclosporina, entre outros, também fazem parte do arsenal terapêutico. Mais recentemente, imunobiológicos têm sido estudados para o tratamento dessa patologia, principalmente os modernos inibidores da Jak, além de outras modalidades terapêuticas como laser não fracionado e laser de baixa potência", afirma.
Fonte: Quem News/Globo.com