Em fevereiro, SE registra maior área de seca grave de todo o nordeste
De acordo com dados atualizados da Agência Nacional de Águas (ANA), divulgados nesta quarta-feira, 24, o estado de Sergipe, no mês de fevereiro, teve a maior área com seca grave e seca moderada do Nordeste: 86,8%. Ainda de acordo com a Agência, em dez unidades da federação, 100% de seus territórios continuaram com seca no último mês em comparação a janeiro. São eles: Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
No tocante a Sergipe, o Monitor de Secas mostra também que no estado aconteceu um agravamento da seca entre janeiro e fevereiro com a ampliação das áreas com seca grave (de 22,4% para 33,6%) e seca moderada (de 41,4% para 53,2%). Diante deste cenário, o Monitor afirma que esta é a maior área com seca grave no estado desde maio de 2019, quando 38,2% de Sergipe enfrentou esse grau de severidade do fenômeno.
Ainda de acordo com a ANA, em termos de severidade do fenômeno, 13 estados tiveram o abrandamento da seca entre janeiro e fevereiro: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Em outras sete unidades da federação, o grau de severidade da seca aumentou: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.
Sobre o Monitor
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.
Fonte: João Paulo Schneider, Infonet/Com informações da ANA