Corpo de Bombeiros alerta sobre os cuidados para evitar afogamentos
Com medidas mais brandas no isolamento social e os dias ensolarados, as praias têm sido a preferência de muitas pessoas que buscam por lazer ou locais de prática de atividades físicas. Além da preocupação com a circulação do vírus, é importante manter a atenção para evitar afogamentos. Neste ano, mesmo com a pandemia, foram registrados 21 óbitos decorrentes de afogamentos. Assim, o Corpo de Bombeiros traz importantes orientações para evitar ser vítima tanto em rios, quanto no mar.
No ano passado, o Corpo de Bombeiros registrou 34 mortes por afogamento em Sergipe. Apesar do cenário deste ano ser bem diferente do que se tinha em 2019, com a pandemia do coronavírus o número de ocorrências encontra-se bem próximo entre o ano passado e 2020. Nesse sentido, outra situação que acende o alerta é que este ainda é o décimo mês do ano e os dias mais quentes, inclusive com a chegada do Verão, estão se aproximando.
O tenente Sinério dos Santos, do Corpo de Bombeiros, explicou que é fundamental obedecer às sinalizações que são instaladas às margens de rios e de praias para que se evitem acidentes, que, inclusive podem ser fatais. As sinalizações podem ter sido instaladas não apenas pelo corporação, mas também por pessoas que convivem na localidade e conhecem o fluxo da correnteza e alterações geográficas da região.
“É importante obedecer às placas de sinalização, deixadas pelos guarda-vidas ou por qualquer pessoa que trabalhe na área de salvamento, como guardião de piscina, bombeiro civil, guarda-vida civil ou até mesmo por pessoas da região, como é o caso de rios, com placas e boias, sinalizando qual o lugar fundo ou raso. Então, deve-se obedecer às placas de sinalizações, às orientações deixadas por guarda-vidas e pessoas capacitadas”, frisou.
Além desses cuidados, também é importante verificar a própria condição física, para evitar acidentes nos rios e mares, conforme detalhou o tenente. “Os cuidados são básicos. Se beber, não entre na água. Se chegar a um lugar que não conhece, o ideal é que não entre. Mesmo conhecendo, procure saber qual a profundidade daquele local. Se for entrar, entre com a água até o umbigo, pois depois pode ser mais difícil de flutuar e se salvar”, alertou.
O tenente também reiterou a importância de procurar informações sobre o local com pescadores, surfistas e demais pessoas que estejam familiarizadas com a região. Além disso, ainda de acordo com ele, é necessário ter atenção às situações em que, porventura, haja alguém em condição de afogamento, para que não ocorra um novo acidente durante uma tentativa de salvamento sem os devidos conhecimentos de resgate.
“Se você não tem condições, não se acha seguro e capacitado para entrar e fazer um salvamento, o ideal é que você não entre, e tente ajudar à vítima que está se afogando de outra forma. Procurando pessoas com prancha, com material flutuante, pescadores com embarcações. Se não encontrar isso, a melhor forma de se ajudar é ligando 193, 192 ou 190, para que você não entre e venha a se tornar mais uma vítima”, pontuou.
Fonte: SSP/SE