Transplantados ainda esperam remédio que evita rejeição de órgãos

Transplantados ainda esperam remédio que evita rejeição de órgãos
Em virtude da demora do posicionamento do Ministério da Saúde, Eduardo informa que foi criada a Comissão Provisória de Acompanhamento dos Renais Crônicos e Transplantados, para acompanhar o caso (Foto: Ascom/CES)

O presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES/SE), Eduardo Gomes Ramos, ainda lamenta a falta de previsão para a chegada de um dos medicamentos essenciais para o tratamento pós-transplante, o ‘Tacrolimo’. De acordo com Ramos, o remédio é um imunossupressor e serve para evitar a rejeição de órgãos transplantados.

“Infelizmente até agora nenhuma novidade”, diz Eduardo Ramos. O presidente do Conselho Estadual destacou que no dia 17 de dezembro encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde pedindo esclarecimentos sobre a falta do medicamente, mas até agora não obteve resposta. “Isso é muito triste. Estamos lidando com vidas”, destaca.

Ramos ressalta que o não uso do remédio pode levar o transplantado à morte. “Esse medicamente é de suma importância não só para os renais crônicos, mas também para pessoas que fizeram transplante de fígado e coração. Nesses dois últimos casos, a pessoa pode até morrer. Já os renais crônicos podem contar com a hemodiálise”, diz.

Em virtude da demora do posicionamento do Ministério da Saúde, Eduardo informa que foi criada a Comissão Provisória de Acompanhamento dos Renais Crônicos e Transplantados, para acompanhar o caso. “Quinta-feira da semana passada houve uma reunião e o encaminhamento foi cobrar informações do Ministério da Saúde e pedir ajuda ao Conselho Nacional de Saúde”, destaca.

O Portal Infonet entrou em contato novamente com o Ministério da Saúde. Segundo a Assessoria de Comunicação da pasta, a resposta está sendo apurada.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet