Tarifa de energia sofre reajuste e fica 8,9% mais cara em Sergipe

Tarifa de energia sofre reajuste e fica 8,9% mais cara em Sergipe
A medida passou a valer nesta última quinta-feira, 22, após aprovação da Aneel (Foto: Energisa)

Já está em vigor o novo reajuste da conta de energia elétrica. A medida passou a valer na última quinta-feira, 22, após aprovação da Aneel. Segundo a Energisa, responsável pelo abastecimento da capital e demais municípios do estado, o reajuste geral ficou em 8,9%.

De acordo com a empresa, o reajuste verificado em Sergipe acompanha a alta estimada nas contas de luz para a maior parte das regiões do país. “O uso mais intenso no Brasil de usinas termelétricas, que geram energia a partir de combustíveis mais caros e que indexadas ao preço do petróleo (com aumentos superiores ao do IGPM), também influenciou o reajuste. Tais usinas tiveram que ser acionadas com mais frequência ao longo do ano passado no Brasil em função de períodos mais secos (pouca incidência de chuvas durante a primavera e verão)”, explica.

Outro fator citado para a justificativa do reajuste tarifário diz respeito a suspensão temporária, pelo Governo Federal em conjunto com a ANEEL, da cobrança das bandeiras tarifárias por seis meses, no ano passado, devido à pandemia. “O sistema de bandeiras aplica mensalmente uma cobrança extra, sinalizada nas contas de luz, para cobrir custos com o aumento do preço de energia destas termelétricas, aliviando os reajustes tarifários posteriores. A elevação da geração de energia termelétrica custou quase R$ 3 bilhões de reais que, agora, estão impactando a tarifa em 2021 em todo o país”, detalha a Energisa.

Além desses dois fatores, e empresa de energia elétrica salienta que em meados de 2020 houve uma elevação nas tarifas das transmissoras de energia – valor que é cobrado na conta pela Energisa, mas repassado para outros agentes deste mercado – que está incidindo nas tarifas de 2021. “As transmissoras receberam autorização para ajustar seus contratos após acordo realizado em 2013 a fim de renovar suas concessões com redução de tarifa, mediante indenização, que começou a ser paga no ano passado e que foi refletido neste evento tarifário”, argumenta.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet