Procon/SE: Saiba como denunciar telemarketing abusivo

Procon/SE: Saiba como denunciar telemarketing abusivo
Ao todo, 180 empresas foram autuadas em todo o Brasil. (Foto: Freepik)

O Procon/SE está orientando as pessoas como denunciar o telemarketing abusivo, após 180 empresas terem sido suspensas permanentemente por conta da prática em todo o Brasil.

De acordo com a diretora do Procon/SE, Tereza Raquel Martins, o órgão já está emitindo notificações para empresas que atuam no estado com o serviço de telemarketing. “A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon) emitiu uma decisão suspendendo 180 empresas de telemarketing. São empresas que fazem o chamado telemarketing de forma abusiva. As empresas que atuam no estado de Sergipe desta forma serão notificadas pelo Procon também, para que seja suspenso esse tipo de atividade”, disse Tereza.

A medida foi tomada pela Senacon junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) após o registro de mais de 14 mil reclamações em três anos no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e no Portal do Consumidor.

“Todo consumidor que se sinta lesado dessa forma, o Procon orienta que ele atenda essa ligação, identifique a empresa, solicite que seus dados sejam excluídos da base de dados dessa empresa e que não receba mais esse tipo de ligação. Permanecendo esse incômodo, nós pedimos que o consumidor denuncie, para que possamos identificar se as empresas que estão com essa atividade suspensa estão cumprindo a decisão”, completou Tereza Raquel.

As denúncias contra o telemarketing abusivo podem ser realizadas no endereço http://denuncia-telemarketing.mj.gov.br e também de forma presencial na sede do Procon, em Aracaju, ou nos CEAC’s. Na página, o consumidor precisa preencher informações como data e número utilizado na chamada, Além disso, também pode ser colocado o nome da empresa de telemarketing e em nome de qual empresa foi feita a ligação. O consumidor também pode informar se permitiu ou não o recebimento de chamadas daquela empresa.

Fonte: Milton Filho e Aisla Vasconcelos/Infonet