Microsoft Edge supera Google Chrome em testes de bateria e velocidade

Microsoft Edge supera Google Chrome em testes de bateria e velocidade
Novo Microsoft Edge baseado no Chrome supera rival do Google em velocidade e bateria — Foto: Divulgação/Microsoft

O Microsoft Edge se saiu melhor do que o rival Google Chrome em uma série de testes. O navegador da Microsoft foi superior nos quesitos velocidade e consumo de bateria, segundo análise do portal especializado Anandtech, divulgada na última quinta-feira (10). Além do browser do Google, a avaliação levou em conta o desempenho do Opera, Firefox, Internet Explorer e da versão clássica do Edge, antes da reformulação. Desde janeiro de 2020, o navegador nativo do Windows 10 deixa de usar núcleo próprio e adota o Chromium, versão em código aberto do Chrome.

No benchmark Speedometer 2.0, criado pela Apple, o Edge obteve 132.000 pontos, cerca de 13,7% a mais do que os 116.000 pontos do browser do Google. Já nos testes JetStream 2 e Octane 2.0, o navegador da Microsoft continuou à frente, porém com uma margem menor. O Edge perdeu apenas uma medição de velocidade para o Firefox e outra para o Opera, ambas por uma pequena diferença. Já no teste Kraken 1.1, criado pela Mozilla, o antigo Internet Explorer ficou na liderança – embora tenha amargado a última posição no restante da análise.

No teste de bateria, a nova versão do navegador da Microsoft se saiu novamente melhor do que o Chrome. No entanto, a vantagem não chegou a ser substancial. Os navegadores foram colocados à prova em uma série de atividades em sequência até esgotar a bateria de um notebook Surface Laptop 3 de 15 polegadas com brilho da tela ajustado para 200 nits. Ao final da pilha de tarefas, o Edge havia entregado 17 minutos a mais de autonomia.

O Microsoft Edge clássico foi o verdadeiro vencedor nesse quesito. Segundo os especialistas que conduziram o teste, o navegador antigo durou quase uma hora e meia a mais do que a nova versão com código do Chrome. A análise mostrou também que, apesar de ser conhecido pelo alto consumo, o Chrome poupou mais energia do que o Opera e o Firefox.

Fonte: Anandtech