Menina pede chinelo e refrigerante em carta e é atendida por policiais militares em MG: Não tive dúvidas, tive que ajudar

Menina pede chinelo e refrigerante em carta e é atendida por policiais militares em MG: Não tive dúvidas, tive que ajudar
Menina pede 'chinelo' e 'refrigerante' em carta e é atendida por policiais militares em MG: 'não tive dúvidas, tive que ajudar' — Foto: Polícia Militar

O comandante da 17ª Região de Polícia Militar de Pouso Alegre (MG) recebeu um pedido especial nesta semana. Em uma carta deixada na caixa de correspondência da casa dele, uma menina de 13 anos pediu um chinelo e refrigerante para ajudar no seu natal. O pedido fez com que a PM se mobilizasse e realizasse o desejo da adolescente nesta quarta-feira (10).

O coronel Lucas Pinheiro dos Santos Neto contou que tem costume de checar suas correspondências todos os dias após o fim do seu expediente. Entretanto, na segunda-feira (8) foi surpreendido com a cartinha da menina. O pedido foi escrito à mão pela garota, que mora no bairro Monte Azul.

“Vim nesta carta pedir ajuda pro meu natal. Moro com minha mãe. Ela está desempregada. Eu gostaria de um guaraná e um chinelo”, dizia a menina na carta.

Na carta também estava o nome dela, o endereço e o telefone para contato. Diante do pedido, o policial mobilizou a equipe e eles fizeram uma campanha para arrecadar os produtos pedidos pela menina.

“Eu não tive dúvidas, tive que ajudar. Não podemos deixar nunca que uma criança deixe de sonhar, de acreditar. Além disso, eu sou cristão e não poderia viver sem ajudar uma pessoa que precisa e pediu ajuda”, disse o comandante.

Além do chinelo, o coronel contou que os militares compraram vários refrigerantes, uma mochila, materiais escolares, carnes e outros alimentos para auxiliar a família. De acordo com ele, eles terão o que comer por pelo menos dois ou três meses.

A entrega foi realizada na tarde desta quarta-feira (10). De surpresa, o coronel Lucas Pinheiro e outros policiais foram até a casa da menina para entregar os presentes.

“Ela não sabia que a casa que ela colocou a carta era a de um policial. Ela ficou em choque quando chegamos, porque ela não sabia que alguém iria atender o pedido dela. Fomos rápidos para entregar porque a pessoa fica na expectativa e o sorriso de uma criança é muito bonito. É um sentimento muito especial”.

A menina contou ao policial que distribuiu pela cidade pelo menos 20 carinhas. Cada uma delas com um pedido diferente.

"Não podemos mudar a realidade de todos, mas podemos proporcionar gotas de felicidade ao mundo de quem nos pede atenção", finalizou.

Fonte: Lara Silva, G1 Sul de Minas — Pouso Alegre, MG