Jovem que estava com malária tem alta e será monitorada por 60 dias

Jovem que estava com malária tem alta e será monitorada por 60 dias
(Foto: Portal Biologia/ divulgação)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou nesta terça-feira, 16, que a primeira paciente com malária, que encontrava-se internada, recebeu alta nesta segunda-feira, 15, após duas lâminas de pesquisa derem negativadas para o parasito.

Ainda segundo a pasta da Saúde, apesar da alta médica, a SMS continuará monitorando a paciente por até 60 dias, realizando periodicamente novos testes, a fim de confirmar a cura total.

Já em relação a segunda paciente que também estava acometida da doença, a Secretaria diz que ela já finalizou o tratamento domiciliar e já obteve o primeiro resultado negativo no exame de lâmina de pesquisa para o parasito. “A paciente também seguirá sendo monitorada pelo município em até 60 dias”, salienta.

Doença

De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.

A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa, é necessária a participação de um vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles (mosquito-prego), infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, porém em menor quantidade.

No Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Na região extra-Amazônica, composta pelas demais unidades federativas e o Distrito Federal, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma alta letalidade que chega a ser 100 vezes maior que na região amazônica.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet