Insuficiência renal: conheça sintomas relacionados à doença

Insuficiência renal: conheça sintomas relacionados à doença
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta,  está internada em um hospital particular de Aracaju, onde deu entrada com um quadro de insuficiência renal, uma condição na qual os rins perdem a capacidade de desempenhar suas funções básicas.

A insuficiência renal pode ser classificada como aguda (LRA), quando há uma perda súbita e rápida da função renal, ou crônica (IRC), onde a perda é lenta, progressiva e irreversível.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a prevalência global de doença renal crônica é de 7,2% entre as pessoas com mais de 30 anos e entre 28% e 46% entre as pessoas com mais de 64 anos. No Brasil, estima-se que mais de 10 milhões de pessoas sofram com a doença. 

A doença renal crônica está associada a outras duas com alta prevalência na população brasileira: hipertensão arterial e diabetes.

Como os rins são um dos órgãos responsáveis ​​pelo controle da pressão arterial, quando a pressão não funciona adequadamente pode causar uma sobrecarga maior a eles. Visto isso, a hipertensão arterial pode ser uma das causas da disfunção renal. 
 
Outros fatores que levam as pessoas a um diagnóstico de insuficiência renal é a desidratação, sepse ou danos nos rins, que podem causar alterações na função renal devido à presença de cálculos nesses órgãos.

Sintomas 

Os sintomas da doença podem ter uma lentidão devido à adaptação do organismo. Isso significa que maiores indícios podem não aparecer rapidamente. No entanto, alguns dos sintomas são:

  • -Cansaço frequente
  • -Dor lombar
  • -Urina com cor amarela escura e com cheiro forte e espuma
  • -Inchaço nos olhos, tornozelos e pés
  • -Alteração na pressão arterial
  • -Náuseas e vômitos

Se observados alguns desses sintomas, é aconselhável procurar  especialista em nefrologia ou clínico geral.
 
Tratamento

A insuficiência renal pode ser tratada de duas maneiras: para casos mais leves é necessário o tratamento seguindo todas as orientações prescritas pelo médico, como medicamentos e uma dieta destinada a tratar e a prevenir a forma crônica da doença, e evitando também o início de diálise.

Nos casos mais graves pode ser necessário a diálise ou até o transplante renal.  

Fonte: Com informações da Sociedade Brasileira de Nefrologia