Funcionário morre e tem o corpo coberto por guarda-sóis; supermercado continuou aberto

Funcionário morre e tem o corpo coberto por guarda-sóis; supermercado continuou aberto
Funcionário de supermercado morreu em serviço e loja seguiu funcionamento normal Foto: Twitter / Reprodução

Um funcionário de supermercado em Recife morreu enquanto trabalhava, na manhã da sexta-feira, dia 14, e foi coberto por guarda-sóis para que o estabelecimento continuasse em funcionamento. Segundo relatos de quem estava no local, o serviço seguiu normalmente durante cerca de quatro horas até que uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) chegasse ao local para recolher o corpo.

O episódio, porém, não passou despercebido por clientes, que tiraram fotos e levaram a história para as redes sociais. O caso veio a repercutir nesta terça-feira, dia 18, alcançando mais internautas, que também reclamaram da frieza da empresa. Uma colega de trabalho afirmou que o promotor de vendas era "incrível" e que agora "o turno da manhã nunca mais será o mesmo".

Em publicações no Twitter, o perfil do Carrefour respondeu a algumas pessoas que cobraram um posicionamento da empresa. Algumas delas lembraram da morte de uma cachorra numa unidade em Osasco em 2018, que gerou indignação entre defensores dos animais e ficou conhecida em todo país.

"Respeitamos e nos preocupamos com todos, e sentimos muito pelo falecimento do Sr. Moisés. Mudamos os protocolos para que as lojas sejam fechadas em casos de fatalidades como essa. Seguimos à disposição para apoiar a família do Sr. Moisés", disse o supermercado em uma das postagens.

Em outra publicação, a empresa reforçou que a alteração no protocolo: em caso de morte de algum colaborador no ambiente de trabalho, o funcionamento das lojas deve ser interrompido.

"O falecimento do Sr. Moisés Santos, vítima de um infarto, foi inesperado e um triste acontecimento para nós. Continuamos à disposição para apoiar a família", acrescentou. "Sentimos muito e, por conta do ocorrido, revisitamos os protocolos para implementar a obrigatoriedade de fechamento das lojas para fatalidades como essa".

Fonte: Extra/Globo.com