Aulas da rede estadual de ensino são retomadas após fim da paralisação

Aulas da rede estadual de ensino são retomadas após fim da paralisação

Após ficarem suspensas devido à paralisação dos professores durante essa terça (9) e quarta-feira (10), as aulas da rede estadual de Sergipe foram normalizadas nesta quinta (11).

Até a quarta, membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese) seguiam reunidos em frente à sede Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), na Praça Fausto Cardoso, no centro de Aracaju, na tentativa de mobilizar os deputados estaduais a não aprovarem as propostas do Governo do Estado.

No mesmo dia, a bancada da Alese aprovou, por unanimidade, a extensão do Abono Temporário – Fundeb de junho até dezembro de 2023, conforme noticiado pelo F5 News. Serão pagas parcelas no valor de R$ 832,57 a todos os integrantes do magistério lotados no âmbito das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual e integrantes do Quadro do Magistério lotados nas sedes das Diretorias de Educação e da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc).

Nesta quinta, o Sintese deve se reunir mais uma vez com o governador Fábio Mitidieri e, posteiormente, realizará assembleia para debater as propostas que venham a ser apresentadas pela gestão estadual. "Nossa pauta de reivindicação continua pela transformação do abono em gratificação e pela retomada da carreira", disse o presidente do Sindicato, o professor Roberto Silva, em vídeo publicado nas redes sociais.

Relembre

No dia 26 de abril, as aulas da rede pública de ensino em Sergipe foram paralisadas em adesão à Greve Nacional da Educação, que ocorreu em todo o país em defesa da Lei do Piso e pela revogação do Novo Ensino Médio. 

A greve foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e integrou a 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

Já no dia 2 de maio, o Sintese retomou a paralisação após o grupo rejeitar a proposta do Governo estadual de reajustar o salário em 2,5% e incorporar R$ 100 ao valor.

No mesmo dia, a desembargadora Elvira Maria de Almeida Silva, do TJSE, considerou a greve uma reação desproporcional. Mesmo com a decisão, o Sintese continuou com a paralisação, voltando atrás após realização de Assembleia na tarde do dia seguinte (3).

No dia 9, as aulas da rede estadual de educação voltaram a ser paralisadas novamente. O Sindicato alegou que tentava dialogar com os deputados para que não aprovem a proposta do Governo de reajustar o salário em 2,5%, percentual considerado uma "esmola" pelo Sindicato. 

Fonte: F5 News