Após matar professor de Curitiba, suspeito pichou I love you na parede do quarto da vítima, diz polícia

Após matar professor de Curitiba, suspeito pichou I love you na parede do quarto da vítima, diz polícia
Luís Felipe Messias Costa, de 29 anos, é suspeito do crime — Foto: Divulgação/PC-PR

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) investiga a morte do professor Onírio Carlos Silvestre, de 59 anos, em Curitiba. Segundo a polícia, o suspeito do crime pichou "I love you" no quarto da vítima após cometer o assassinato.

O crime aconteceu em 15 de dezembro, mas o corpo de Silvestre só foi encontrado no domingo (19), com uma faca cravada no peito.

O suspeito, segundo a polícia, é Luís Felipe Messias Costa, de 29 anos, considerado foragido. Ele é natural de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e mantinha um relacionamento amoroso com a vítima de quase três anos.

Nas imagens divulgas pela PC, é possível ver o suspeito, de boné preto, no elevador do prédio de Silvestre, que está com boné roxo.

A investigação do caso está sendo conduzida pela delegada da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Tathiana Guzella.

Segundo a delegada, o suspeito foi identificado através de diligencias realizadas no local do crime e análise de documentos, além da contribuição de depoimentos de testemunhas.

"Nos acreditamos que tenha ocorrido uma briga que antecedeu que essa morte. Acreditamos também, pela oitiva das testemunhas, que essa briga pode ter motivação econômica, O autor, segundo informações, explorava financeiramente a vítima e estaria furtando objetos do lar para venda".

De acordo com as investigações da PC-PR, após o crime, o suspeito furtou cartões de crédito, celular e o carro da vítima, um ônix vermelho.

A polícia acredita que Costa fugiu para Ponta Grossa.

Trajetória

Silvestre era professor de português em uma escola estadual em Curitiba e, também, em outra escola em Araucária, na região metropolitana.

No mesmo dia que o corpo do professor foi encontrado, a APP-Sindicato lamentou a morte e destacou que ele era militante contra a LGBTIfobia.

Fonte: G1 PR — Curitiba