Apesar de impasse, alunos retornam as aulas na rede estadual

Apesar de impasse, alunos retornam as aulas na rede estadual
Segundo a pasta, a decisão por essa volta aos trabalhos está baseado em um estudo prévio feito pelo Comitê Científico do Governo de Sergipe (Foto: Ascom/Seduc)

A Secretaria de Estado da Educação, Esporte e Cultura (Seduc), voltou a confirmar na manhã desta terça-feira, 17, o retorno das aulas presenciais nos colégios estaduais do estado. Segundo a pasta, a decisão por essa volta aos trabalhos está baseado em um estudo prévio feito pelo Comitê Científico do Governo de Sergipe.

A Seduc diz que algumas escolas já começaram a receber os alunos na manhã desta terça. “Temos a informação que as aulas seguem no Colégio Gonçalo Rollembeg Leite, no Centro de Excelência Maria Ivana Nascimento, no Atheneu Sergipense, dentre outros”, informa a pasta.

Ainda de acordo com a Seduc, a expectativa é que em uma semana tudo seja normalizado. “Alguns colégios foram zonas eleitorais e ainda estão sendo preparados para a volta dos alunos. Mas daqui até a próxima semana as 209 escolas do estado de Sergipe deverão funcionar normalmente”, resume.

A Seduc destaca ainda que nesta primeira fase voltam de forma gradual e parcial cerca de 21.560 alunos das turmas das terceiras séries do Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional e do curso Pré-Universitário, o que corresponde a 14% dos matriculados da rede estadual.

Impasse com o Sintese

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) anunciou no final da tarde desta segunda-feira, 16, que os professores da rede estadual de ensino decidiram, por meio de assembleia virtual, não retomar as aulas presenciais.

O Governo do Estado informou que não recebeu nenhuma informação do Sintese a respeito do assunto e que, portanto, o planejamento relacionado à retomada das aulas permanece normal. O Governo do Estado disse também desde quando começou a pandemia em Sergipe, as atividades estão sendo retomadas de acordo com critérios técnicos, seguindo orientações do Comitê Científico.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet