À espera de novas vacinas, PMA decide vacinar pessoas com comorbidade

À espera de novas vacinas, PMA decide vacinar pessoas com comorbidade
SMS está à espera de novas doses para ampliar vacinação em Aracaju (Foto: Arthuro Paganini)

Segundo a Prefeitura de Aracaju (PMA), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) trabalha com a expectativa da chegada de um novo envio de vacinas por parte do Governo Federal. Ainda não há previsão para a chegada dos imunizantes. Mas a pasta da Saúde deseja avançar no plano de vacinação, incluindo as pessoas com comorbidades no grupo prioritário.

Ainda de acordo com a SMS, para ter acesso a vacinação o cidadão deverá apresentar um relatório médico que ateste que ele faz parte do grupo de pessoas que apresenta alguma comorbidade que justifique o recebimento da vacina “Dentro da fase de comorbidades, o plano preconiza algumas doenças que são relacionadas a um maior agravamento das pessoas que são contaminadas pelo coronavírus”, diz a Secretária Municipal de Saúde, Waneska Barboza.

Veja abaixo as comorbidades listadas pela Secretária

– Diabetes;

– Pneumopatias graves, como fibrose pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asmas graves;

– Hipertensão arterial e, dentro dela, o que se considera como comorbidade é uma hipertensão de estágio 3 ou uma hipertensão mais leve, de nível 1 e 2, mas que já tenha levado a uma lesão  em algum órgão;

– Doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, síndromes coronarianas, arritmias cardíacas;

– Doenças cerebrovasculares; doenças renais crônicas; pacientes imunossuprimidos; anemia falciforme;

– Obesidade mórbida com seu índice de massa corporal acima de 40; e doença hepática, como a cirrose hepática.

Ainda de acordo com ela, para todos esses casos, quem vai comprovar a comorbidade é o médico, portanto, para a vacinação, a apresentação do relatório médico é indispensável. “Como o quantitativo da nova remessa deverá ser pequeno, a ideia é que a fase de comorbidade seja realizada por escalonamento de idades. Então, estamos fazendo um levantamento de pessoas, por idade e, partir daí, quando soubermos o quantitativo de doses que iremos receber, faremos uma análise de como avançaremos na fase de comorbidades, se já começaremos com 59 anos, se faremos 59 e 58, enfim, tudo vai depender da quantidade de doses que receberemos”, frisa Waneska.

Por fim, a SMS reforça que a execução desta fase do plano depende do envio de doses
pelo Governo Federal.

Fonte: João Paulo Schneider/Infonet